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Sistema Operacional Symbian OS. Parte 1/4

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RBFounder

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1. Introdução

Trata-se de um sistema operacional 32 bits multitarefa robusto, destinado para dispositivos móveis e smartphones, plataforma e padrões abertos. Suporta o desenvolvimento principalmente em C e Java. O Symbian OS certamente visa robustez inigualável, fazendo forte garantia sobre a integridade, segurança dos dados do usuário e capacidade do sistema de funcionar sem falhas, além de totalmente dirigido por uma interface gráfica do usuário.


2. História

Em 1984 a Psion, que era uma pequena empresa Inglesa, começou a produzir computadores de mão, que culminaram no Psion Series 5, um handheld bastante poderoso para a época, oferecia um volume surpreendente de recursos e rodava um sistema operacional próprio, o EPOC 32.

O Psion Series 5, possuía um processador ARM7100 de apenas 18.4 Mhz, 8MB de memória SRAM, usada para armazenamento e instalação de programas, podia expandir a memória através de cartões Compact Flash de até 128 MB e funcionava com duas pilhas AA que resistiam a ate 30 horas de uso contínuo, possuía uma bateria de backup, como as de agenda eletrônicas para preservar os dados durante as trocas de pilhas.

Ele se tornou o preferido entre engenheiros, médicos e profissionais em geral, pois permitia trabalhar confortavelmente por longos períodos devido ao seu teclado que deslisava quando aberto, substituindo um notebook. Entre os aplicativos instalados, estavam um processador de textos, planília, gerenciador de contatos, agenda, calculadora, leitor de e-mails e navegador, que podiam ser usados caso você comprasse o modem serial. Em termos de hardware, ele era bastante modesto, a começar pelo processador.

O grande destaque era o sistema operacional, que aproveitava muito bem os poucos recursos de hardware mas rodava com um desempenho surpreendente. O psion 5 foi seguidos pelo Psion Series 5 MX, Psion Revo e Psion Series 7 (Com tela colorida), mas como nenhuma fez muito sucesso, a empresa descontinuou com a linha em 2000. Porém o EPOC sobreviveu, dando origem ao Symbian OS.


3. Symbian Fundation

Embora tenha nascido como um sistema proprietário, ele fez o caminho inverso em 2008, quando a Nokia, que tinha 48% das ações da empresa, comprou o restante da Symbian, incluindo os direitos sobre o sistema, para em seguida anunciar a abertura do código fonte e a transferência do desenvolvimento para uma fundação neutra, a Symbian Fundation, processo que será concluído até 2010.

Com esta decisão, a Nokia garantiu que nenhuma outra empresa comprasse os direitos do sistema, já que a maior parte dos seus aparelhos utilizam Symbian OS e mantendo o sistema com código aberto, não corre o risco das empresas que o utilizam migrem para outra plataforma, como o Andriod, por exemplo.

Hoje, a Symbian Fundation já conta com nomes de peso, como a Motorola, Sony Ericsson e a NTT DoCoMo. No momento, a empresa somente fornece sistemas operacionais para produtos com função de telefone, mas não é uma regra, podem lançar produtos como MP3 Players, Palmtops e inclusive câmeras digitais operadas pelo Symbian.


4. Plataformas

O Symbian OS foi baseado em 5 pontos chaves: pequenos dispositivos móveis, o mercado de massa, conexão wireless ocasional, variedade de produtos e plataforma aberta para desenvolvimento de terceiros. A família Symbian é dividida em duas plataformas parcialmente incompatíveis. De um lado temos o S60 desenvolvido pela Nokia, encontrado também em alguns aparelhos da LG e Samsung, e o UIQ que encontramos em aparelhos da Sony-Ericsson e da Motorola. Entre os dois, o S60 é o mais usado, simplesmente porque a Nokia vende muitos mais aparelhos.

A relação entre as plataformas pode parecer complicada, mas na verdade não é.O Symbian é o sistema operacional, que inclui drivers e bibliotecas de funções, enquanto o S60 e o UIQ são somente interfaces que rodam sobre ele, incluindo aplicativos e bibliotecas de desenvolvimento. Em comparação com o Linux, o Symbian seria composto pelo Kernel e as bibliorecas básicas do sistema, enquanto o S60 e o UIQ seria KDE (K Desktop Environment) e o Gnome (GNU Network Object Model Environment), interfaces que rodam sobre ele.


5. Concorrência

O Symbian é o sistema operacional de liderança no dispositivo móvel inteligente do mercado. Estatística publicadas em novembro de 2008 mostrou que o Symbian OS tinha uma quota de 46,6% dos dispositivos móveis inteligentes expedidos no terceiro trimestre de 2008, com a Apple 17,3% (através do iPhone OS), RIM com 15,3% , Microsoft com 13,5% (com Windows CE e Windows Mobile) e 7,3% das demais, incluindo Palm, Google Android e Linux.


6. Esrutura do Symbian OS

O Symbian OS é distribuído nas seguintes camadas, de cima para baixo: UI Framework Layer; Application Services Layer; Java ME; OS Services Layer; Base Services Layer; Kernel Services & Hardware Interface Layer.

6.1. UI Framework Layer
Camada superior do sistema operacional Symbian, a camada de UI Framework fornece a frameworks e bibliotecas para construção de uma interface de usuário, incluindo hierarquias de classe, base para controles de interface do usuário e utilitários usados pelos componentes de interface do usuário. Esta camada de interface do framework também inclui uma séria de especialidades que são usados pela interface do usuário, mas que são também disponíveis para aplicações, incluindo framework de animações.

A arquitetura de interface do usuário Symbian OS é baseado em um núcleo chamado de Uikon e uma hierquia de classe para controles de interface de usuário chamado de Ambiente de Controle. Juntos, eles fornecem o framework que define o comportamento da GUI (Graphical User Interface) básica, de acordo com a GUI de execução e as interações com gráficos adjacentes da arquitetura.

6.2. Application Services Layer
A Camada de Aplicação de Serviços, fornece independente do usuário, a interface de aplicações em Symbian OS. Estes serviços se dividem em três grupos principais:
Sistema de nível de serviços, utilizados por todas as aplicações, por exemplo, aplicações de arquiteturas ou de manipulação de textos;
Serviços para tipos genéricos de aplicações e aplicações como serviços, por exemplo, cartão de visitas anexados as mensagens e serviços de sincronização de dados, também estão incluídas uma série de outras aplicações como Calendário, Agenda, etc;
Serviços baseados em aplicações voltados a certa tecnologias, por exemplo, e-mail, mensagens instantâneas e navegação na internet.

As aplicações em Symbian OS, segue o padrão de arquitetura de software clássico MVC (Model Viewer Controller). O nível de suporte da estrutura, encapsula as informações essenciais das classes e o resumo dos sistemas necessários subjacentes a nível de comportamento, em princípio, um processo completo pode ser escrito sem qualquer outras dependências diretas (com exceção da Biblioteca do usuário).

A Camada de Aplicação e Serviços, reflete a maneira que o sistema como um todo evolui, se por um lado, contém aplicações essenciais, como modelos de contatos por exemplo, bem como um pequeno número de mecanismos de aplicação que são agregadas, como serviços de impressão no PDA-Estilo por exemplo; por outro lado, ele contém o quadro SIP (Session Initiation Protocol), que fornece a base para a próxima geração de aplicações e serviços móveis.

6.3. Java ME
Em alguns sentidos, o Java ME não se encaixa nas camadas do sistema operacional, mas a implementação Symbian Java é baseada em torno de:
Uma máquina virtual e apoio em camadas para o sistema java, que à complementa com base no padrão de interface de aplicativos MIDP 2.0;
Uma implementação na linguagem CLDC (Connected Limited Device Configuration) 1.1, I/O e utilitários de serviços;
Um número baixo de plug-in's que implementam a interface entre o CLDC e o sistema nativo.

O suporte a Java foi incluído no sistema operacional Symbian desde o início, mas o sistema inicialmente era baseado em pJava e JavaPhone, depois foi utilizado o Java ME e hoje usa o CLDC.

6.4. OS Services Layer
O OS Services Layer é, de fato, a camada ?middleware? Symbain OS; middleware, é um software que faz a mediação entre outros softwares. Ele é utilizado para mover informações entre programas, ocultando ao programador diferenças de protocolos de comunicação, plataformas e dependências do sistema operacional.

Esta camada fornece os servidores, frameworks e bibliotecas, os serviços estão divididos em quatro blocos principais, por área funcional:
Serviços do sistema operacional genérico;
Serviços de comunicações;
Multimídia e serviços gráficos;
Serviços de Conectividades.

Juntos, eles fornecem tecnologia específica, mas de aplicativos independentes no sistema operacional.

6.5. Base Services Layer
A camada base de serviços, fornece pouco a nível de usuário, ela fornece o servidor de arquivos e as bibliotecas do usuário. Outros frameworks importantes fornecidos por esta camada incluem todos os plug-in?s fornecidos pelo Symbian OS, o banco de dados e a biblioteca de criptografia.

6.6. Kernel Services & Hardware Interface Layer
Esta é a camada mais baixa do sistema operacional Symbian OS, engloba o Kernel o hardware, drivers de dispositivos lógicos e físicos, e implementa suporte padrão para todas as plataformas suportadas.


7. Kernel

O Kernel é responsável pela gestão e controle do sistema operacional, isso contempla funcionalidade para comunicação entre processos, gestão de estruturas para sincronismos, como semáforos, objetos de exclusão mútua e a criação de threads e processos.

O Symbian OS era baseado no mesmo núcleo do EPOC, o EKA1 (EPOC Kernel 1), o núcleo do EKA1, que está presente no Symbian OS até a versão 7, implementa toda a base do sistema e possuía alguns recursos com multi-programação pré-empitva e proteção de memória. Apartir da versão 8.0 do Symbian OS, passou a ser utilizado um novo núcleo, o EKA2, tendo inovações e diferenças em relação aos seus antecessores no suporte do sistema de tempo real, nos múltiplos fluxos de execução e no nanokernel.

O suporte do sistema de tempo real no EKA2, implica em disponibilizar um tempo limite maior para os processos que exigem a prioridade em tempo real. Também faz a gestão dos múltiplos fluxos de execução juntamente com os múltiplos processos. O nanokernel é a camada mais baixa do núcleo que implementa diversas tarefas em um contexto reduzido. No Symbian OS o nanokernel tem sua principal função em simplificar a supervisão dos fluxos de execução e exclusões mútuas. Entretanto, não aceita alocação de memória dinâmica, sendo apenas uma implementação mais simples destes conceitos.

O kernel também é composto por DLL's (Dynamic Link Libraries), que são bibliotecas carregadas na memória do sistema, com funções básicas para as aplicações. As DLL?s são muito utilizadas no Symbian OS, tendo um total de quase 100 bibliotecas em um telefone móvel comum. No Symbian OS v0.9, toda a interface gráfica do usuario é baseada nas DLL's. Existem dois tipos de DLL, estáticas e polimórficas, as estáticas são coleções de classes e de funções básicas do sistema, ou seja, a base de bibliotecas do sistema operacional; as polimórficas funcionam como plug-in's para as aplicações.

7.2. Estrutura do Kernel
Um smartphone requer uma plataforma que execute muitos serviços sejam executados em tempo real e ao mesmo tempo tem que lidar com a necessidade de disponibilizar um ambiente de operação e interação similar a um Desktop. Para atender estes dois requisitos de forma adequada o Kernel do Symbian OS tem uma estrutura (Figura 1) mais complexa do que o dos sistemas operacionais comuns.
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